PIRÂMIDE
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Cachoeira Véu das Noivas
Situada no Ribeirão das Antas, a cachoeira Véu das Noivas é formada por três quedas d’água, sendo que a principal possui 10 metros de altura por 15 metros de largura. As águas formam corredeiras e avançam em uma velocidade que encanta. Mata ciliar e rochas associam-se à paisagem. No local, há um trenzinho que realiza passeios nos limites do parque no qual é possível contemplar a beleza natural do local, composta por pinheiros, flores e plantas ornamentais. Além de feira de artesanato funciona no antigo restaurante.
Visitação: Nos dias úteis, das 8h às 17h30, aos sábados, domingos e feriados, das 8h às 18h. O acesso ao local, que fica a 5Km do centro, pode ser de carro, ônibus, linha Bortolan/CBA – Marco Divisório, e de charrete.
domingo, 21 de março de 2010
CHAPÉU DO BISPO
COM 2.030 METROS DE ALTITUDE NA CRISTA DA SERRA DA MANTIQUEIRA AVISTA- SE O VALE DO PARAÍBA E SUL DE MINAS.LOCALIZADA NA SERRA DA MANTIQUEIRA DIVISA DO ESTADO DE SÃO PAULO E MINAS GERAIS. SUB DISTRITO DE SÃO FRANCISCO XAVIER E MONTE VERDE.
Museu da Liturgia: único da América Latina
Minas Gerais possui museus muito especiais, alguns que na América Latina ou no mundo só são encontrados aqui. Este é o caso de mais um museu que acaba de ser inaugurado na linda cidade de Tiradentes. Trata-se do Museu da Liturgia, o único dedicado ao tema na América Latina e espaço privilegiado para a celebração da intensa devoção religiosa da cidade e de sua região.
O acervo é composto por mais de 420 peças dos séculos XVIII a XX, completamente restauradas, o acervo apresenta pinturas, ex-votos, esculturas e imagens, objetos em metal e madeira, paramentos, missais e outros objetos religiosos confeccionados com uma ampla diversidade de técnicas e materiais. Guardadas em sacristias durante longo período, algumas estavam em estado avançado de deterioração, especialmente a prataria e as peças em estanho. O Museu conta também com instalações audiovisuais, terminais multimídia e um amplo programa educativo.
Liturgia – do grego leitourgia – significa originalmente a reunião de pessoas em torno de obras ou ações dirigidas ao mundo público ou sagrado. O Museu, ultrapassando o universo estritamente eclesiástico, estabelece relações entre elementos que, fora do contexto familiar do templo, estimulam o visitante a imergir em suas próprias informações e crenças, em seus recursos afetivos e em seu acervo de experiências.
Em um ambiente de suspensão e reflexão, o visitante experimenta o encontro entre a dimensão do sagrado, do próximo e da comunidade em que vive. Estruturado em torno de quatro eixos museológicos – Rito; Sacramentos e sacramentais; Ano litúrgico e Devoção popular –, o Museu destaca os sentidos cultural e histórico das liturgias católicas. Aqui, a liturgia é retirada do domínio exclusivamente clerical, para realçar o sagrado que está presente nas relações do cotidiano.
Os Percursos do Museu
O Pátio Externo conduz à reflexão própria da Quaresma e à alegria e expectativa que caracterizam o Advento. Entrada e saída do Museu representa os ritos iniciais e finais da missa, em que Deus reúne e envia seus fiéis, respectivamente. No muro de pedra, uma instalação sonora oferece uma audição recolhida de trechos bíblicos, salmos e provérbios. Antes do encontro com as palavras, ações, ritos, devoções e objetos litúrgicos no interior do Museu, o Pátio acolhe e convida ao encontro com o outro, com as cores da natureza e com as experiências e histórias que podem ser compartilhadas ao redor de uma mesa.
Ao passar para o pavimento superior, o visitante passa do mistério e da atmosfera intimista das salas do pavimento térreo para o cotidiano da religiosidade católica.
No segundo pavimento, a sala Sacramentos e Sacramentais inaugura os espaços dedicados ao dia a dia da fé. Assim como Deus se fez homem para habitar entre nós, também o sagrado se traduz nos sete sacramentos e nos diversos sacramentais investidos no corpo e na alma do fiel, expressões da vivência cotidiana da devoção. Nesta sala, um terminal multimídia aprofunda os eixos temáticos do Museu por meio de documentos históricos, imagens, vídeos e fotos referentes a cada uma das peças do acervo.
O último espaço do Museu é dedicado exclusivamente aos gestos litúrgicos, expostos em uma composição de telas em mosaico. Ambiente privilegiado para a introspecção e a transcendência, nesta sala o visitante pode contemplar o desenho traçado pelos movimentos de sacerdotes e fiéis em uma perspectiva intuitiva e poética, que lhe permite celebrar seus significados e também descobrir que a linguagem litúrgica não se esgota em palavras.
Uma música-percurso original acompanha o visitante através dos espaços expográficos, favorecendo a imersão no contexto litúrgico. Para concebê-la, seu autor, Marco Antonio Guimarães, inspirou-se, entre outros, na obra dos compositores barrocos Bach e Vivaldi e na tradição medieval do canto gregoriano.
O Museu da Liturgia é a tradução da fé expressa nas cidades históricas, nas suas igrejas, tradições e costumes. Vale a pena conhecer mais este atrativo com a D’Minas Turismo.
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