Pontos Turísticos de Belo Horizonte
Praça da Estação, Casa do Baile, Praça do Papa,
Museu da Pampulha, Palácio do Governo, Igreja S. Francisco de Assis
Ocupada pelo bandeirante João Leite da Silva Ortiz,
em 1701, a região da Serra do Curral (Curral Del Rei) desenvolveu-se
através da agricultura e criação de gado, atividade iniciada na Fazenda
do Cercado.
O povoamento foi se firmando na região, até que se tornou parada obrigatória a outros viajantes que por ali passavam.
Em 1890, com a chegada da nova era governista, um
grupo de sócios do Clube Republicano do Arraial, escolheram um novo nome
para a região, a fim de deixar para trás as estremas da monarquia no
Brasil, dando ao município de Sabará o nome de Belo Horizonte.
A estrutura de Ouro Preto, capital do Estado na
época, não suportava mais os avanços do crescimento local, motivo pelo
qual ocorrera a mudança da capital para Belo Horizonte. Daí em diante
seu crescimento foi grande, vindo a se tornar uma das mais importantes
metrópoles do país.
Hoje em dia a capital mineira possui grandes atrações turísticas, para quem deseja conhecer a região.
Uma das construções mais interessantes de Belo Horizonte é o prédio do Centro de Cultura Tal, obra de 1914, inspirada no estilo arquitetônico neogótico português. A edificação só se tornou centro cultural em 1997.
Em 1943 inaugurou-se a Casa do Baile,
uma construção de fachada diferenciada por suas formas circulares e
sinuosas, projetada por Oscar Niemeyer. A mesma chama atenção pela
beleza de sua arquitetura, que se completa com uma ponte de onze metros.
Na época da inauguração, o local funcionava com um dos principais
salões de dança de Belo Horizonte, mas hoje representa a memória da
arquitetura e do design desenvolvido pelo arquiteto.
Ainda nesse ano, foi inaugurada a Igreja de São Francisco de Assis,
popularmente conhecida como igrejinha da Pampulha por estar localizada
às margens da lagoa. Nas dependências internas da igreja encontram-se 14
painéis de Cândido Portinari, retratando a via sacra. A arquitetura da
igreja é feita com arcos que lembram as montanhas de Minas Gerais,
decorados com belíssimos mosaicos em azul e branco. A igreja é um grande
monumento cultural de Belo Horizonte, por manter presente os trabalhos
de Oscar Niemeyer, Burle Marx, Ceschiatti e Portinari.
O Museu da Pampulha
também é uma obra de Oscar Niemeyer, a primeira construída na Pampulha,
sendo inaugurada como cassino. A partir de 1957, tornou-se museu, tendo
em sua estrutura interna um acervo de mais de novecentas obras, além de
salas de multimídia, biblioteca, café e loja de souvenir. A ideia de
Niemeyer para a construção da obra foi baseada nos fundamentos de Le
Corbusier.
A Praça do Papa,
antes conhecida como Praça Israel Pinheiro, é um mirante de onde se
concebe uma das melhores vistas de Belo Horizonte, pois encontra-se a
mil e cem metros de altitude. Seu nome foi modificado, popularmente,
após a visita do Papa João Paulo II, que, em sua visita ao local,
pronunciou a frase “que belo horizonte”. Hoje o local serve para a
realização de shows e pregações religiosas.
A Praça da Estação ou Praça Rui Barbosa,
foi um importante ponto de apoio durante a construção de Belo
Horizonte, pois o local abrigava os materiais para a obra. Por sua
localização na estação da cidade, foi agraciada com o primeiro relógio
público, ao alto de sua torre.
Seu prédio é de estilo neoclássico, com estátuas de bronze lembrando os inconfidentes e dois leões de mármore.
Na inauguração de Belo Horizonte, um dos principais pontos da cidade era a Praça da Liberdade.
No ano de 1969, a mesma foi invadida por feirantes, causando vários
danos à sua arquitetura. Porém, em 1990 as feiras foram proibidas no
local, iniciando-se as obras de restauração da praça, que hoje se
encontra toda reformada, mas seguindo o estilo eclético e neoclássico da
época de sua fundação.
Na praça ficam localizados os prédios do Palácio do Governo e as primeiras Secretarias de Estado.
fonte:cidadebrasileira.brasilescola.com
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