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Paris

Nenhuma pessoa deveria ser autorizada a dizer que já ficou apaixonada por algo ou alguém se não tiver conhecido Paris. A chamada cidade-luz é sinônimo de romance. É impossível, sim, im-pos-sí-vel não ficar encantado com ao menos uma das atrações desta que é uma das – se não a mais – cidades mais conhecidas do mundo.

Se Nova York é a cidade que nunca dorme, Paris é onde não se pára nunca. Há atrações para todos os gostos, bolsos e idades. Começando pelo Arco do Triunfo, passando por sua avenida mais larga e famosa, a Champs-Elysées (não é à toa que existem tantas vias chamadas “Campos Elíseos” no Brasil) e chegando a toda-poderosa “dama de ferro” parisiense, a Torre Eiffel, você terá visto menos de um décimo do que há para curtir e aprender em Paris. Por isso, mochila nas costas – ou bolsa chiquérrima nos braços – e aproveite.



Cultura

Estar em Paris e não visitar os museus da cidade é o mesmo que não ter sequer pisado na capital francesa. A dica principal é adquirir a “Carte Musée et Monuments”, uma espécie de passe livre para mais de 60 museus e monumentos de lá. O preço varia de acordo com a quantidade de dias que você quer passar visitando locais como o Louvre, o Centre George Pompidou, os museus de Picasso e Salvador Dali e as sombrias Les Catacombes, por exemplo, mas se você quer mesmo um toque, reserve cinco dias apenas para esta imersão cultural. Vale cada centavo dos cerca de 165 euros que você investirá pelo ingresso válido por este período. Se a grana for curta, 41 euros compram o bilhete diário. E tem mais, no primeiro domingo de cada mês, a entrada é gratuita em muitas atrações da cidade, entre elas, o Louvre.

Com suas 300 mil obras de arte, o museu do Louvre merece três dias de visitação. Sim, lá está o cenário de “O Código Da Vinci”, mas não é necessariamente nisso que você pensará quando estiver frente a frente com a Vênus de Milo ou a Monalisa. É preciso ter calma e paciência, afinal, dá para compreender que você não será a única pessoa a querer ver as obras, certo? Milhares de turistas do mundo todo disputam um lugar no museu que só fecha às terças-feiras.

Você sabe dizer qual é a biblioteca mais visitada do planeta? É a do Centre George Pompidou, um divertido prédio colorido que ainda abriga uma das mais completas cinematecas da Europa. Outra visita obrigatória.

Mais dicas? La Villette, para quem curte ciências naturais e até passeios que podem beirar o bizarro como o s Egouts de Paris (sim, é isso mesmo que o seu francês está dizendo, um passeio pelos esgotos da cidade) ou Les Catacombes (as catacumbas), com direito a todos os tipos de ossos humanos. Tem quem goste. E já que estamos na onda meio mórbida, que tal uma visita ao cemitério Père Lachaise? Cemitério? Sim, mas rola até piquenique por lá, entre os túmulos de celebridades como Jim Morrison, Molière, Allan Kardec, Oscar Wilde, entre outros. Por fim, se não perder tempo procurando o corcunda, a Catedral de Notre Dame é excelente pedida. Uma descida à sua cripta mostra as primeiras pedras usadas na construção de Paris, ainda na época do Império Romano.

E se chegar a hora do almoço?


Comida

Comecemos pelo Quartier Latin, na margem direita do rio Sena. É lá que estudantes e intelectuais se reúnem em charmosos bistrôs (o croissant do Café de Flore, é obrigatório. Sabe quem era fã do lugar? Um certo Jean Paul Sartre...pode?). Para quem vai estudar, é no Quartier Latin que está localizada uma das Universidades mais conceituadas do mundo, a Sorbonne.

queijos_180X120Mas se o assunto é paladar, aprenda que comer, para os franceses, é quase um ritual (de onde mais poderia ter vindo o termo chef de cousine ?). As saladas, cremes, foundues, as cassarolas, tudo, absolutamente tudo, vem precedido ou acompanhado por queijos. O mais barato é também o mais consumido: cammembert. Mas, acredite ou não, os franceses afirmam produzir mais de 3 mil tipos de queijos diferentes. Dá para passar quase dez anos provando um queijo por dia, sem repetir.

Mas a culinária francesa não é barata, tampouco farta em quantidade, como se sabe. Dica? Uma ida ao supermercado com pouco mais do equivalente a 55 euros e você sai de lá com uma bela baguette e queijos para cerca de três pessoas.


Noite

moulin_rouge_130X87Imagine uma balada em um barco sobre o rio Sena. Agora, estando em Paris, pode parar de imaginar e entrar no Batofar. Sim, é uma danceteria-bar-clube em um barco. Mas se Paris te lembra can-can e cabarés, seu lugar é Pigalle, bairro que abriga o lendário Moulin Rouge (não, a Nicole Kidman não estará lá, mas aí você já está querendo demais).

Se você preferir algo menos profano, pode aproveitar a noite para visitar a Sacre Coeur. A basílica mantém suas portas abertas até 11 da noite.


Compras

Tudo é passeio quando se fala em Paris, mas se você tiver a fim de comprar ou até mesmo de passar vontade de comprar aquelas coisas ma-ra-vi-lho-sas que só os franceses sabem fazer, é só anotar: comece por Les Halles. O lugar já foi um mercadão, mas hoje é o shopping mais freqüentado pelos jovens da cidade. Há o tradicional Mercado das Pulgas, com venda de roupas usadas todos os finais de semana e a Galerie Lafayette, a principal loja de departamentos da capital francesa, com tudo o que a gente espera encontrar em uma loja parisiense: perfumes, cremes, acessórios, etc.

Mas se o dinheiro está sobrando, a Rue du Faubourg Saint Honoré reúne o que há de mais chique e nobre na cidade. Os ateliês dos principais estilistas estão lá, ao lado da Avenue Montaigne, e de Saint Germain des Pres. De alta costura a prét-a-porter, tudo está lá.


Passeios

Além dos locais citados acima, há outros pontos obrigatórios a serem visitados na cidade. A Place de la Concorde, por exemplo, é um mergulho nos livros de história. Foi lá que o rei Luís XVI e sua esposa, Maria Antonieta, foram decapitados por guilhotinas após a revolução francesa. História é palavra-chave na cidade. O Arco do Triunfo, que abriu nosso passeio, foi erguido por ordem de outro personagem freqüente em nossas escolas: Napoleão, para que pudesse ser recebido com glória ao chegar de suas batalhas.

A Torre Eiffel não é apenas aquele gigante que estamos acostumados a ver nos cartões-postais. Há vida – e que vida – em seu interior. São três pavimentos onde estão instalados um cinema que exibe um filme sobre a construção da torre, um restaurante (o disputadíssimo Jules Verne) e um museu de cera que mostra como era o escritório do construtor da torre, o engenheiro Gustave Eiffel, ele mesmo representado, estudando seus projetos.

Se você olhar no mapa verá que em Paris existe o que os franceses chamam (fazendo biquinho, claro) de “axe historique” (eixo histórico). O ponto de partida é o Louvre, seguindo em linha reta pela avenida de Champs-Élysées, passando pelo Arco de Triunfo, continuando até à ponte de Neuilly e finalmente chegando no Arche de la Défense. Olha, até dá pra fazer o percurso a pé, mas a gente indica um tênis bem macio e o ticket do metrô garantido para a volta.

Le Arche de la Défense (conhecido também como O Grande Arco) é um cubo oco, de 112 metros de altura, coberto de mármore branco e aberto no centro, apoiado por 12 pilares de 30 metros cada. Ufa! Inaugurado em comemoração do bicentenário da Revolução Francesa, o arco foi projeto do arquiteto dinamarquês Otto von Spreckelsen, e simboliza uma janela aberta para o mundo.

Se você tiver um tempinho extra, tente fazer pelo menos uma mini-viagem, para os arredores da cidade. Você pode ir para a Disneyland Resort Paris (você vai querer mais de um dia para aproveitar tudo), que é mais um complexo turístico do conglomerado Disney. Mas se você tiver economizando tempo, a dica é o Palácio de Versalhes.

Paris - Palácio de Versailles - medConsiderado um dos maiores do mundo o Palácio de Versalhes possui 2 mil janelas, 700 quartos, 1.250 lareiras e 700 hectares de parque. Muitos números? Pois fique sabendo que além disso ele é também um dos pontos turísticos mais visitados de frança, chegando a receber 8 milhões de turistas por ano.

Idéia de quem? Ah, de um cara figuraça! Luis XIV, rei da França, que se considerava o Rei Sol, e costumava dizer: L'Etat c'est moi (O Estado sou eu). Poderoso e megalomaníaco, não? E desde pequeno. A primeira construção no local foi do Rei Luis XIII que como gostava de caçar mandou construir um casarão em um terreno um pouco afastado de Paris, para praticar seu hobby predileto. Quando ele morreu, Luis XIV tinha apenas cinco anos, então depois de 20 anos, em 1661, humilhado por adversários políticos resolveu que a melhor forma de demonstrar seu poder e riqueza era construir um fabuloso palácio, com muito luxo e muita pompa, até então não existente.

Sorte a sua, que vai poder passear por um enorme jardim, simétrico e com estátuas e fontes trabalhados. E como o palácio fica a 3 quarteirões da estação ferroviária, é só pegar uma das linhas RER e caminhar um pouquinho até a entrada. É para ir preparando o impacto até chegar.


Transporte

Paris tem uma das redes de metrô mais eficientes e completas do mundo. Faça tudo, mas tudo mesmo, de metrô. O melhor é comprar a Carte Orange, um bilhete pago por mês e que te libera para infinitas viagens durante o período. Ela varia o preço de acordo com a quantidade de linhas de metrô que você gostaria de ter acesso. Pode ir de 359 a 1104 euros por mês. Para saber qual a melhor opção, há guichês específicos nas estações do metrô e até maquininhas eletrônicas bem explicativas. Em francês, lógico...


Informações Gerais

  • Paris tem 105.397 km2 e 2.100.000 (sim, dois milhões e cem mil) habitantes.
  • Fuso horário: como é a capital, tem o mesmo fuso que descrevemos em França, 3 horas a mais em relação a Brasília.
  • Idioma: precisamos mesmo dizer???
  • Frase mais importante na cidade: je t´aime (eu te amo). Sim, em algum momento, você vai dizer isso, esteja certo disso.

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