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Festa Populares

Festas Populares - ConheƧa as Festas Populares do Brasil

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Boi-BumbĆ” (MA)

Entre os meses de junho e julho, o Maranhão celebra a festa popular mais antiga do estado. A festa do Bumba-meu-boi (ou Boi-BumbÔ) acontece em todos os cantos da capital São Luís e arrasta moços, moças, vovÓs e vovós até os arraiÔs espalhados na cidade. A tradição de festejar o boi se mantém desde o século XVIII e, conta a lenda, começou quando o escravo Pai Francisco teve que ressucitar o boi mais bonito que tinha sido morto por ele mesmo a fim de satisfazer o desejo de sua grÔvida companheira. A ressurreição virou brincadeira, que virou festa, e foi durante muito tempo perseguida pela polícia, a mando da elite, jÔ que era exclusiva dos negros. Hoje hÔ liberdade para dançar, brincar e celebrar a história do país, ao som da velha congada africana.



Festa de Parintins (AM)

Imagine um boi vermelho e um boi azul desfilando durante três dias em carros alegóricos dentro de um bumbódromo em formato de arena, sendo aplaudidos, subindo ao pódio e ganhando prêmios e fama. Desde 1965 é esse o ritual da segunda festa mais popular do Brasil: a Festa de Parintins, que existe desde 1913, quando se começou a divulgar a lenda do Boi-BumbÔ. A cidade que dÔ nome ao evento é o palco da celebração popular, embalada pela toada, tocada por 400 músicos que resgatam nas letras as lendas da floresta amazÓnica. As estrelas da festa são os bois Garantido (vermelho) e Caprichoso (azul), que disputam o posto de melhor boi de Parintins. Uma curiosidade: a caneta dos jurados é sempre verde, pra não influenciar o resultado.



Carnaval

Carnaval. Do latim carnem levare, que quer dizer levar a carne embora. A maior festa popular do paĆ­s nĆ£o tem endereƧo certo. Acontece no Brasil inteiro durante uma mesma Ć©poca – quarenta dias antes da PĆ”scoa – e dura quatro dias. Trazida pelos italianos, a comemoração da vida (ninguĆ©m sabe ao certo a origem nem o propósito do carnaval) Ć© celebrada de vĆ”rias formas em todos os cantos do paĆ­s. O desfile mais tradicional Ć© o do Rio de Janeiro, onde escolas de samba preparam seus enredos e fantasias ao longo do ano para uma Ćŗnica apresentação no famoso sambódromo carioca. AlĆ©m disso, desfiles de rua, sem teor competitivo e ao som das mais antigas marchinhas carnavalescas, tambĆ©m sĆ£o populares na Cidade Maravilhosa. SĆ£o Paulo, Florianópolis, Manaus e Vitória tambĆ©m organizam desfiles. O carnaval de rua alcanƧa maior popularidade do Nordeste, principalmente em Olinda, sob o ritmo do frevo e do maracatu. Mas Ć© na capital baiana que a carne vai realmente embora: trios elĆ©tricos e blocos de rua fazem Salvador ferver.



Festa do Divino

Ɖ bastante popular, tradicional e acontece hĆ” sĆ©culos no mundo inteiro. A festa católica foi trazida ao Brasil pelos jesuĆ­tas portugueses e Ć© realizada no Domingo de Pentecostes, sempre cinquenta dias depois da PĆ”scoa. A festa celebra a descida do EspĆ­rito Santo sobre os apóstolos de Jesus Cristo atravĆ©s de novenas, procissƵes, leilƵes, shows de fogos de artifĆ­cio e muita mĆŗsica folclórica, como congadas e moƧambiques. De Norte a Sul do paĆ­s cantadores visitam os fiĆ©is em busca de donativos, enquanto os “membros da corte” – caracterizados, os representantes sĆ£o escolhidos dentro da comunidade ao longo do ano – desfilam nas procissƵes ao lado das crianƧas que carregam o estandarte do Divino. Cada lugar tem seu modo particular de celebrar, mas sempre pautada na origem da celebração. SĆ£o LuĆ­s do MaranhĆ£o, por exemplo, dedica a festa Ć s mulheres negras das religiƵes afro-brasileiras, ao passo que TietĆŖ, em SĆ£o Paulo, oferece a festa ao próprio Divino EspĆ­rito Santo por ter livrado a cidade da epidemia de maleita, por volta de 1830.



Cavalhada

A disputa entre cristãos e mouros perdura até hoje em forma de festa. As lutas na Península Ibérica entre Carlos Magno e os mouros, além dos tradicionais torneios medievais europeus são representados em uma manifestação folclórica que sempre termina com a vitória dos cristãos. A festa é tipicamente alagoana, mas outros estados também a celebram em datas diversas. Em Pirenópolis, GoiÔs, a festa começa na segunda-feira, logo após o Domingo de Pentecostes. Em Campos, no Rio de Janeiro, o dia de festa é 15 de janeiro, junto com o padroeiro Santo Amaro. A celebração segue por três dias e é organizada separando os participantes em dois times: os doze cavaleiros azuis representam os cristãos, enquanto outros doze vermelhos levantam a bandeira dos mouros. A disputa se dÔ por jogos e manobras. Grupos musicais alegram a brincadeira.



Cƭrio de NazarƩ

A maior procissĆ£o católica do mundo Ć© tambĆ©m a festa que atrai mais devotos: sĆ£o mais de 2 milhƵes de pessoas. Antigamente acontecia Ć  noite, mas desde 1854 passou a ser realizada de manhĆ£ – o que explica a tradição do uso das velas, alĆ©m de cĆ­rio significar vela grande, em latim. Sempre em BelĆ©m do ParĆ”, no segundo domingo de outubro, a festa Ć© celebrada desde 1793 em devoção a Nossa Senhora de NazarĆ©. Diz a lenda que a santa teria salvado a vida de um fidalgo portuguĆŖs que quase caiu de um precipĆ­cio com seu cavalo. A festa teve origem em Portugal e foi adicionada ao calendĆ”rio de festas religiosas do Brasil pelos jesuĆ­tas. NĆ£o pode faltar no almoƧo desse domingo o tradicional prato de pato no tucupi e a maniƧoba, tambĆ©m do ParĆ”.

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