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pontos turísticos em natal RN

Os primeiros europeus a colonizarem o litoral do Rio Grande do Norte foram os franceses, a partir 1535. Fizeram acordo com os índios e investiram no comércio. Esta ocupação não era vista com bons olhos pelos portugueses, que trataram de expulsá-los.
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Nesta página estão 14 imagens feitas em Natal, RN.

É difícil dizer quanto tempo a gente precisa passar em Natal para aproveitar bem a cidade, pois aqui o tempo parece nunca ser suficiente. Natal é um daqueles lugares onde, para quem está passeando, o tempo tem outra dimensão: Uma semana parece um dia e um mês parece uma semana. Ficar hospedado num dos paradisíacos resorts da Avenida Via Costeira, de frente para o mar, entre piscinas cinematográficas, palmeiras e jardins, e envoltos por um clima que parece saído de alguma ilha da fantasia é tão agradável, tão gostoso, tão relaxante que beira o irreal. Bem, como você já deve ter percebido, nós gostamos muuuito de Natal, a capital do Rio Grande do Norte.

Ao lado, a Praça Pedro Velho, situada próxima ao centro da cidade. Quem quiser conhecer esta parte da cidade pode tomar este ponto como referência e seguir a pé pela Avenida Marechal Deodoro. Em pouco tempo chegará à nova catedral da cidade, construída num arrojado estilo arquitetônico, e depois, dobrando à direita chegará na Avenida Rio Branco, onde situam-se a maioria dos estabelecimentos comerciais, bancos etc. Apesar de ser uma cidade grande, sentimos que Natal preserva um ritmo de vida agradável, onde as pessoas não aparentam ser estressadas, correndo de um lado para outro. Próximo ao centro situa-se a Praia dos artistas, que tem este nome porque durante a segunda guerra aqui ficavam muitos artistas americanos, que vinham se apresentar para as tropas americanas estacionadas em Natal. Seguindo a partir da Praia dos Artistas pelo litoral na direção sul, chega-se à Via Litorânea, situada à beira mar, paralela ao Parque das Dunas, e depois de 12 km chegamos na Ponta Negra, a principal área turística da cidade, onde estão diversos bares, restaurantes e hotéis.

A origem da cidade de Natal remonta a 1597, quando uma frota comandada por Jerônimo de Albuquerque aportou às margens do Potengi. Após expulsarem os franceses eles deram início à construção de um forte para proteger sua nova colônia.

Uma caminhada por Ponta Negra é um passeio agradável, basta seguir pela Avenida Erivan França, que começa junto ao Morro do Careca – um dos marcos mais conhecidos de Natal – e segue ao longo do litoral, passando por diversos restaurantes, barzinhos e hotéis. É possível ir de Ponta Negra ao centro da cidade pelo litoral, seguindo a avenida Via Costeira ou então por dentro, pelas avenidas Salgado Filho e Prudente de Moraes. Estas são as duas principais artérias da cidade, e por aqui estão localizados os grandes centros comerciais e maiores lojas.

A construção do forte dos Três Reis Magos, a partir de dezembro de 1599, permitiu o aparecimento de uma pequena vila, situada a dois quilômetros de distância. Esta vila foi o núcleo inicial da cidade de Natal.

Ao lado uma imagem do belo prédio histórico que abriga a Prefeitura de Natal, situado no centro. Não muito longe daqui vale a pena visitar o Memorial Câmara Cascudo, que homenageia o famoso sociólogo que dedicou sua vida ao estudo da cultura de Potiguar (do Rio Grande do Norte). O memorial está situado na mesma casa onde ele viveu, e expõe objetos pessoais do renomado sociólogo.

Depois aproveite para conhecer também o Museu Câmara Cascudo, que embora leve quase o mesmo nome do anterior, é dedicado à ciência natural e antropologia. Lá estão fósseis e interessantes trabalhos indígenas provenientes do nordeste brasileiro. Mais adiante, no bairro Ribeira, situa-se o igualmente interessante Museu da Cultura Popular, com um bom acervo de fotos e textos relatando o folclore as artes e costumes do Rio Grande do Norte.

Os cerca de dez resorts situados ao longo da Via Costeira são um pouco deslocados em relação aos outros pontos da cidade, mas para quem quer ficar bem hospedado não há nem o que pensar, aqui é o lugar certo para ficar. Mesmo porque, para quem não estiver de carro, há ônibus grátis circulando por toda orla, ligando todos estes resorts ao bairro de Ponta Negra - a principal área turística de Natal - e aos melhores shoppings da cidade.

Como a construção do forte foi iniciada no Dia de Reis - 6 de janeiro - a vila que surgiu nas imediações foi batizada com o nome de "Natal".

Poucos anos depois, os portugueses receberam visitas indesejadas. Em 1633 o Forte dos Reis Magos foi invadido e tomado pelos holandeses. O forte foi então renomeada como "Castelo Keulen". Na mesma ocasião a cidade de Natal foi rebatizada de "Nova Amsterdam".

Este um lugar que costuma ser incluído em todos os passeios turístico em Natal, e mesmo que você venha a cidade por conta própria não deve deixar de visitar: O Centro de Turismo (Rua Aderbal de Figueiredo). Situado num prédio histórico construído no século 18, em formato de quadrilátero, e que serviu inicialmente como prisão, esta construção foi reformada e agora abriga dezenas de expositores oferecendo tudo que se pode imaginar em termos de artesanato, artes, quitutes, decoração etc.

A foto acima mostra uma das quatro alas do Centro de Turismo de Natal e parte de seu pátio interno. O prédio está situado no topo de uma colina, e no setor voltado para o rio Potengi há um simpático restaurante, onde além de bons pratos típicos tem-se uma vista deslumbrante do litoral, lá embaixo.

Ao norte da Praia dos Artistas está situado o Forte dos Reis Magos. O nome faz referência à data de sua inauguração, dia de Reis, 6 de janeiro de 1598. Construído às margens do rio Potengi, a construção tinha como finalidade controlar as embarcações que se aproximavam, já que as mais constantes ameaças sempre vinham por água, seja do mar, como franceses e holandeses, ou do rio, como os índios. Clique sobre a foto ao lado para vê-la em alta definição.

Durante 21 anos o forte e a cidade permaneceram sob domínio holandeses.Como eles não escravizavam os índios, conseguiram formar uma poderosa aliança com os nativos. Somente em 1654 os portugueses conseguiram expulsar os invasores e retomar o controle do Rio Grande do Norte.

O Forte dos Reis Magos é uma construção em formato de estrela de cinco pontas e para chegar até sua entrada percorre-se um caminho de aproximadamente 500 metros, sobre um enrocamento de pedras. Situado entre o rio, o mar e a mata, a vista do forte é belíssima, e fornece um cenário único para imagens memoráveis. Do alto de suas muralhas pode-se ver ao longe os altos prédios residenciais de Natal.

Quando os portugueses retomaram o controle de Natal eles tentaram escravizar novamente os índios, o que gerou uma grande rebelião entre os nativos. Esta revolva ficou conhecida como Confederação dos Cariris.

Foto batida do alto das muralhas do Forte dos Reis Magos, mostrando o pátio interno e sua torre branca. A construção do forte levou cerca de 30 anos e o material foi trazido quase inteiramente de Portugal. Mas mesmo tendo sido projetado e construído com todos os requintes militares da época, o forte não escapou de ser invadido e dominado por tropas holandesas, em 1630.

A visita ao forte pode ser feita por conta própria, mas o ideal é aceitar a acompanhamento oferecido pelos guias credenciados de turismo, porque fornecem informações super interessantes não somente sobre o forte e sua história, mas também sobre a formação da cidade de Natal.

Turistas em Natal à procura de lembranças e presentes costumam dar preferência aos bordados, cerâmicas, peças em cipó, madeira, palha e às famosas rendas. Garrafinhas de areia colorida são sempre uma unanimidade, e custa a crer que algo tão perfeito possa ser feito manualmente, representado jangadas, casas, pores do sol e outras imagens típicas do nordeste. Também as rendas costumam deixar as mulheres maluquinhas, seja na forma de roupas ou toalhas. E a palha de carnaúba é igualmente um item muito utilizado pelos artesãos, na criação de tapetes, cestas e artigos diversos.

A revolta dos índios contra a escravidão, conhecida como "Confederação dos Cariris" durou anos, e só foi debelada em fins do século 17.

Próximo ao litoral, no trecho em que avenida Roberto Freire se bifurca em direção à Ponta Negra e Via Costeira, bem ao lado do Praia Shopping (Av Engenheiro Roberto Freire), existe um outro shopping especializado em artesanato local, onde todos estes itens podem ser encontrados. Por outro lado, se você prefere shoppings tradicionais, vá direto ao Midway (Av. Bernardo Vieira), sobre o qual pode-se dizer, sem exageros, que é melhor que muitos shoppings que conhecemos, até mesmo nos Estados Unidos. A foto acima é do bairro Tirol, onde situa-se o Midway. Outro bom shopping da cidade é o Natal Shopping (Avenida Senador Salgado Filho).

Em 1701 a capitania do Rio Grande do Norte foi rebaixada e passou a ser controlada pela Capitania de Pernambuco. Isto gerou um grande ressentimento entre os Potiguares, além de trazer prejuízos ao desenvolvimento de Natal.

Natal tem alguns passeios que podem ser considerados imperdíveis, entre eles a Praia de Pipa, situada pouca distância ao sul da cidade. Pipa é especial graças ao paredão de rochas, um desnível de mais de 50 metros entre a mata e a areia. Chegando lá os turistas tem acesso ao litoral ao longo de uma escadaria de pedras esculpida na rocha, ao término da qual tem à sua disposição uma praia virgem, de areias brancas. No topo das falésias estão diversos restaurantes e bares, com cozinhas especializada em peixes e frutos do mar. O ideal é ir para Pipa bem cedo e passar todo o dia lá.

Clique sobre a foto ao lado para ver algumas jangadas com velas recolhidas.

Foto de um trecho do litoral situado ao sul da Via Costeira, no trecho conhecido com Praia do Meio, mostrando alguns prédios residenciais. Um dos locais mais bonitos da cidade, situado junto ao litoral é o Parque das Dunas, área coberta por areia e vegetação característica. Ele acompanha todo o trajeto da Via Litorânea, em frente ao mar e aos grandes resorts turísticos. Todo dia, ao sairmos do nosso hotel, percorríamos diversos quilômetros ao longo daquelas imensas dunas de areia, e elas davam a impressão de estar chamando a gente o tempo todo.

Durante grande parte do período colonialista, a economia Potiguar baseava-se principalmente nos engenhos de cana de açúcar, deixando em segundo plano a pecuária. Somente em 1824 o Rio Grande do Norte recebeu o status de Província e livrou-se da dependência de Pernambuco, podendo assim progredir mais rapidamente.

O Parque das Dunas tem área aproximada de 1.200 hectares, e lá estão, além dos evidentes cactos, amostras da formação geológica local e exemplos de flora característica da região. Mas para ver estes detalhes é preciso estar acompanhado por um guia e pagar uma pequena taxa para ter acesso ao parque. As caminhadas são combinadas individualmente, em função do interesse e da disposição de cada visitante, de caminhar ao longo das imensas dunas.

Até o começo do século 19 Natal era ainda uma pequena vila, dividida em duas áreas principais. Junto ao cais ficava a Cidade Baixa, onde concentrava-se o comércio. Na Cidade Alta, considerada a área nobre, ficavam a administração pública, as igrejas e os ricos casarões.

Dominando o litoral, acima do Parque das Dunas, situa-se o Farol da Mãe Luiza. Construído em 1951, sua torre de 37 metros e 150 degraus até hoje orienta os navios que aproximam do litoral. As casinhas em volta pertencem à Marinha, responsável pela operação do farol. Mesmo não sendo um lugar usualmente aberto à visitação pública fomos muito bem recebidos pelos militares.

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Outra famosa instalação militar em Natal, esta administrada pela aeronáutica, é Barreira do Inferno, base de onde eram lançados os foguetes brasileiros até o governo Sarney, quando as operações foram transferidas para o Maranhão. O nome pouco convidativo surgiu graças às falésias onde foi construída a base, e que aparentam ser uma barreira para quem se aproxima pelo mar. Por estar situada próxima à linha do Equador, Natal sofre com menor intensidade os efeitos da força gravitacional, oferecendo assim condições físicas ideais para lançamentos de foguetes. Barreira do Inferno é aberta à visitação pública, mas a visita deve ser agendada com antecedência.

Falando em militares, você sabia que durante a segunda guerra mundial Natal sediou uma das maiores bases americanas fora da América do Norte? A razão é que, preocupados com uma eventual invasão nazista, e desejosos de possuir um ponto estratégico no atlântico sul, os americanos fizeram um acordo com o governo brasileiro, obtendo autorização para construir sua base em Natal. Depois da guerra a base foi abandonada, mas deixou algumas histórias curiosas, como por exemplo as festas organizadas pelos americanos, em que todos, inclusive brasileiros podiam freqüentar, conhecidas como For All (para todos). Em pouco tempo, a expressão foi adaptada pelos brasileiros criando a palavra Forró, tão conhecida de todos.

Quem for passear em Pipa não pode deixar de conhecer o Maior Cajueiro do Mundo, em Pirangi. Falando assim pode parecer pouca coisa, somente mais uma árvore qualquer, mas ao chegar lá é impossível não ficar impressionado com este fenômeno da natureza. É uma árvore que cobre uma área de 8.400 m2, ou seja, maior que um campo de futebol. Você anda pelo meio daquela floresta, entre as raízes que adentram e saem do solo, se retorcendo à sua frente, sabendo que tudo aquilo é uma árvore só.

Graças à sua posição estratégica dominando o Atlântico, Natal teve um grande desenvolvimento durante a segunda grande guerra. Os americanos construíram aqui uma grande base, apelidada de "Trampolim para a Vitória". A cidade recebeu nova urbanização, largas avenidas e o comércio expandiu-se muito.

O crescimento anormal deste cajueiro plantado em 1888 deve-se a uma anomalia genética, o que fez com que, em vez de crescer ele se espalhasse lateralmente cada vez mais. Junto ao cajueiro há guias turísticos, que dão detalhe sobre esta árvore única no mundo. Não deixe de subir na torre situada numa das extremidades do terreno, para ver todo o cajueiro de cima. Durante uma safra anual típica, a árvore produz aproximadamente oitenta mil cajus.

Ao fim da segunda guerra, Natal há havia consolidado sua fama como destino turístico nos trópicos. Nas últimas décadas, o turismo tornou-se mais do que nunca, uma das principias fontes de renda da região. A cidade é um pólo preferencial entre turistas europeus e americanos.

Genipabu, ao lado, é um dos lugares mais bonitos em Natal e que mais atrai turistas, graças à única combinação de imensas dunas, águas claras e mornas e lagoas cristalinas. Como o lugar não tem estradas, o passeio geralmente é feito em buggies. Os motoristas oferecem o passeio com ou sem emoção, conforme o turista prefira velocidades altas e manobras radicais, ou algo mais tranqüilo.

Uma opção diferente é passear por Genipabu montado em dromedários. O roteiro pelas dunas inclui ainda uma parada para apreciar a lagoa e o famoso skibunda, um tipo de surf que desliza pelas dunas até mergulhar no oceano. Outro atração é a cadeirinha suspensa por cabos - aerobunda - que mergulha na lagoa. Para aproveitar bem tudo que Genipabu oferece o ideal é passar o dia inteiro lá, mas não esqueça de usar muito protetor solar, pois fica-se o dia inteiro direto em baixo do sol.

A referência aos três reis magos é uma constante em Natal. Quem chega à cidade pela estrada principal passa ao lado deste monumento que lhes presta uma homenagem. Também em frente ao Shopping Natal existem três grandes esculturas iluminadas, representando Baltasar, Belchior e Gaspar. Nada mais natural para uma cidade fundada no 6 de janeiro, o Dia de Reis. E nada mais natural também que esta cidade fundada no dia em que o nascimento de Cristo era comemorado pelos três reis recebesse o nome de Natal. Afinal de contas, um lugar especial como este é sem dúvida um presente dos céus

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