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Com muita razão Floripa desfruta do status turístico que hoje tem, pois reúne todas as qualidades necessárias: Clima agradável, muitas e belas praias, civilidade, padrão de vida elevado e ótima infra estrutura. Historicamente esta é uma das três únicas capitais brasileiras situadas em ilhas, no caso, a ilha de Santa Catarina, o que em termos turísticos já lhe dá uma grande vantagem. A outra vantagem é mais difícil de ser igualada por outras cidades, pois Florianópolis sabe transmitir aos visitantes aquela agradável sensação de lugar onde as coisas funcionam, o que faz a gente pressentir, logo que chega, que escolheu o lugar certo para passar as férias. Ao lado uma imagem do centro da cidade, situado na ilha. Entre a parte insular e os bairros situados no continente, vê-se a moderna ponte Colombo Salles, uma das três vias que ligam as duas metades da cidade.
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Clique e veja um vídeo que colocamos no youtube mostrando a Avenida Beira Mar ao cair da noite.
![]() Ao longo da Avenida Beira Mar estão situados alguns dos melhores hotéis da cidade. Aqui são comemorados os grandes eventos festivos, da cidade, como a tradicional queima de fogos de reveillon. |
O lugar certo para turistas se hospedarem é num dos diversos hotéis da avenida Beira Mar pois ao longo desta via estão diversos restaurantes, bares, atrações diversas e um longo calçadão, ideal para caminhadas ou passeios de bicicleta. Mas não deixe este lado Copacabana de Floripa fazer você esquecer do centro histórico, situado a poucos quilômetros daqui. Inclua em sua visita à cidade a Catedral Metropolitana, um dos marcos mais antigos do primeiro povoado construído neste local, por volta de 1670. A construção da catedral foi iniciada em 1753, e levou quase 200 anos para ser concluída. Imperdível também é a Figueira centenária, plantada em 1871 no interior do jardim frente à Igreja Matriz. Vinte anos depois, ela foi transplantada para o centro da praça XV, onde permanece até hoje. Sempre cercada por curiosos, namorados e turistas, ela é um dos mais famosos cartões postais da cidade além de alvo de diversas superstições, como as que afirmam que circundar sete vezes seu tronco traz dinheiro e boa sorte no amor.
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Depois siga em frente e visite, logo adiante, o fascinante prédio do Mercado Público, erguido em 1898 em substituição ao antigo mercado demolido em 1896. Estranho como pareça, o debate sobre onde deveria ser construído este primeiro mercado na cidade rendeu tanta discussão que motivou até o aparecimento dos dois primeiros partidos políticos de Santa Catarina. O primeiro partido defendia a construção do mercado na Praça Fernando Machado, enquanto o segundo argumentava que a localização ideal seria fora da Praça. Razões comerciais, religiosas e sociais eram alegadas por ambos os lados. Inacreditáveis 50 anos se passaram até que a contenda fosse resolvida e a construção iniciada. A primeira fase, concluída em 1889, contava com somente uma ala, sendo que a segunda foi executada em 1915. Hoje o mercado retangular dominado por quatro torres nas arestas é uma das visitas imperdíveis do centro e em suas 140 bancas encontra-se um pouquinho de tudo, como artesanato, artes, pratos típicos, doces, peixes, roupas etc etc. No pátio central restaurantes com mesas e guarda sóis coloridos dão um toque informal ao lugar.
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Não deixe de percorrer a mais importante artéria comercial do centro de Florianópolis, a rua de pedestres Felipe Schmidt, na imagem ao lado, onde estão diversas lojas, restaurantes e outras curiosidades. A arquitetura dos prédios centrais é quase toda de época, muitos em estilo art-decô, e nos últimos anos tem sido submetida a um cuidadoso trabalho de preservação, dando aos visitantes a impressão de estar passeando numa cidade dos anos 30, onde o tempo não passou. Seguindo em frente chega-se ao Palácio Cruz e Souza, construção do século 18 que serviu como residência dos governadores do estado de Santa Catarina. O centro da cidade é relativamente pequeno, e pode ser percorrido com facilidade a pé. Somente para conhecer os bairros mais afastados e percorrer a ilha inteira é necessário um carro.
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Mas vamos ao melhor de Floripa: Seu mar e suas praias. As praias da ilha de Santa Catarina dividem-se basicamente em três partes, de acordo com sua localização. Existem as praias familiares, esportivas, populares, fashion, praias de argentinos e praias que são uma preferência nacional. Do lado leste da ilha situam-se estão as praias de Joaquina (ideal para a prática do surf), Galheta (pratica do nudismo), Barra da Lagoa (antiga colônia de pescadores) e Moçambique (também com boas ondas para surfar). No extremo norte encontram-se as praias de Sambaqui, Jurerê e Daniela (todas familiares), Praia dos Ingleses (muito procurada por turistas), Canavieiras (a preferida dos argentinos), Cachoeira do Bom Jesus, Ponta das Canas, Lagoinhas e Brava, sendo esta última um concorrido point entre os jovens, durante os meses de verão.
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Quem decidir explorar o litoral sul da ilha vai encontrar também dezenas de opções, entre as quais destacam-se a Praia Campeche (igualmente boa para o surf), Morro das Pedras, Praia da Armação, Pantano do Sul, Ribeirão da Ilha (tradicional recanto de colonização portuguesa) e Praia dos Naufragados. Mas o gostoso mesmo é deixar o mapa de lado, sair de carro ou moto bem cedo, e seguir meio na base da aventura por aquelas estradinhas escondidas que a gente nunca sabe ao certo onde vai dar, mas que com certeza acabam nos levando à beira mar, e com alguma sorte para uma praia deserta onde você pode passar o dia e esquecer do resto do mundo. Ao lado imagem da Praia do Campeche.
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Ao lado, vista da Lagoa da Conceição, um dos recantos mais agradáveis da ilha. Nenhum roteiro turístico pode deixar de passar por aqui. Cercada por belas residências, restaurantes, bares, áreas verdes, dunas e ponto de partida para passeios de escuna a Lagoa da Conceição é algo imperdível. Aqui são freqüentes os praticantes de windsurfe, vela e jet ski. Nas dunas em volta pratica-se o sandboard e nos morros ao redor parapente e asas delta. O artesanato na redondezas também é uma boa pedida, com destaque para as famosas rendas de bilro, fácies de encontrar nas diversas lojinhas. Se for hora do almoço nossa sugestão é o simpático Restaurante Oliveira, situado bem em frente à lagoa.
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Muito legal também é a Feirarte, a feira dos domingos na Praça Bento Silvério, com quase cem artesãos. E ainda tem o agito que anima as noites da Lagoa, com diversas casas noturnas, pizzarias, pistas de dança e restaurantes de cozinha internacional. Aos fins de semana o agito é tanto que o trânsito chega a congestionar, como nos trechos junto ao Canto da Lagoa e Avenida das Rendeiras. E claro, não esqueça de dar um mergulho em suas águas, que com sua temperatura agradável, sem ondas nem correntezas costuma fazer a alegria da criançada.
Clique e veja um vídeo mostrando a Lagoa da Conceição.
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Em Florianópolis as pessoas costumam dizer que ninguém precisa ir à mesma praia duas vezes durante o ano, tantas são as opções. Descontando um certo exagero, o fato é que a Ilha de Santa Catarina tem um litoral privilegiado, com opções para todos os gostos, idades e preferências.
Além das praias, a ilha também conta com diversas atrações históricas, remanescentes do tempo da colonização portuguesa. Um passeio muito recomendado no lado norte da ilha é à Fortaleza de São José da Ponta Grossa, na imagem ao lado. Sua construção teve início em 1740, e fazia parte do sistema de defesa elaborado pelos portugueses para defender a ilha contra investidas de armadas inimigas, principalmente da espanhola. Após a conclusão das obras, a fortaleza passou a contar com três baterias de canhões armadas com 31 peças de artilharia. Mesmo assim ela não foi suficiente para impedir a invasão espanhola de 1777, quando uma poderosa armada desembarcou na praia de Jurerê e deu muita dor de cabeça aos portugueses, que precisaram se refugiar em local seguro. Desde então a fortaleza foi abandonada, ficou em ruínas e somente em 1938, quando foi tombada como Patrimônio Histórico, surgiu a conscientização que era necessário preservar este local. Ainda assim somente em 1992 foram iniciados os trabalhos de restauração. Atualmente a Fortaleza de São José da Ponta Grossa está aberta à visitação turística, e para chegar lá basta seguir as placas na direção de Jurerê.
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Clique e veja um vídeo mostrando a Fortaleza de São José da Ponta Grossa em tarde chuvosa
Outro bom passeio, mas este no lado sul da ilha é a pequena vila de Ribeirão da Ilha, distante cerca de 35 km do centro. Esta foi uma das primeiras comunidades da região a serem habitada, ainda no século 16, pelos índios Carijós. Em 1526 foi neste local que os colonizadores portugueses aportaram, e dos seis mil açorianos trazidos para colonizar o sul do Brasil, cinqüenta casais se estabeleceram em Ribeirão da Ilha. Ainda hoje o local parece retratar os costumes daqueles mesmos colonos açorianos, seja através da arquitetura, onde as casas com paredes rosas e janelas amarelas e brancas predominam, ou nos costumes de seus moradores, quase todos pescadores. Além das residências típicas não deixe de visitar também a Igreja Nossa Senhora da Lapa do Ribeirão (imagem ao lado) e o Museu Etnológico do Ribeirão da Ilha, que conta com um interessante acervo sobre a história desta parte do Brasil.
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Já se perdeu a conta do número de vezes que a ponte Hercílio Luz foi fotografada. Esta ponte pênsil, uma das maiores do mundo, e que une a parte insular ao lado continental de Florianópolis, tem permanecido por décadas como o principal símbolo da cidade, mesmo depois de fechada ao tráfego. Sua construção teve início em 1922, e quatro anos após já estava sendo inaugurada. Medindo 820 metros de comprimento e com 339 metros de vão central esta notável obra de engenharia bateu diversos recordes na época de sua construção, desde o peso de cinco mil toneladas até as torres com 75 metros de altura e plataforma 43 metros acima do nível do mar. O nome da ponte homenageia o governador Hercílio Luz, que sabia que para Florianópolis tornar-se capital, precisaria deixar de depender das antiquadas balsas que faziam a ligação da ilha com o continente. Determinado, ele contratou engenheiros, estabeleceu as bases do projeto. mandou importar todo o aço necessário à construção e deu início à obra. Hercílio Luz não viveu para ver a inauguração de sua ponte, mas foi graças à conclusão de seu sonho que Florianópolis - até então uma cidade insignificante - começou a crescer, impor-se e finalmente tornar-se capital do estado de Santa Catarina. Em 1982, por não mais oferecer condições de suportar a intensidade do trafego, a ponte foi fechada, permanecendo assim desde então, como patrimônio histórico e artístico. Mas ver esta obra magnífica transformada em monumento histórico é ainda muito pouco. Torcemos e esperamos que a ponte Hercílio Luiz receba as reformas que necessita e merece, e que lhe permitam transformar-se no futuro em uma privilegiada passarela de boas vindas à Florianópolis.
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Desde aquela nossa primeira visita inesperada à Florianópolis, levados pela Varig, temos o hábito de espichar a cabeça e olhar pela janelinha do avião a cada vez que, a caminho do sul, sobrevoamos a ilha de Santa Catarina. Se existe uma versão nacional para as paradisíacas ilhas do Tahiti, é sem dúvida esta, a Ilha de Santa Catarina. Até a imagem ficar para trás, permanecemos grudados na janelinha do avião, apreciando ao máximo aquela visão do paraíso. Mesmo vista de longe ela é sempre bonita, atraente, mesclando morros, areias brancas e praias de curvas sensuais. E vista de perto então ela é ainda muito melhor, um destino certo para proporcionar um passeio inesquecível. Florianópolis, ou Floripa para os íntimos, está em nossas melhores lembranças recentes, e com certeza em nossos grandes planos para o futuro.
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FONTE:www.imagensviagens.com
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